Meio Ambiente
24.09.2021
É UMA SEMENTE. OU UM MICROCHIP. OU UM ESPIÃO?
>>> MR

Inspirados nas sementes que caem na terra girando como hélice de helicóptero, cientistas da Northwestern University, em Illinois, nos EUA, criaram um microchip voador que pode ser usado para monitorar a poluição do ar, a disseminação de vírus aéreos, como o da covid-19, e para espionagem, desde que equipado com sensores, antenas e memória.
O microchip voador é considerado “a menor estrutura voadora jamais feita”, com o tamanho de um grão de areia. Quando largado de um lugar bem alto, ele vai caindo devagar e de forma controlada, o que aumenta o tempo em que interage com o ar. Lembra a semente da árvore de bordo, que dá a folha que é o símbolo da bandeira canadense.
“Nosso objetivo era adicionar capacidade de voar a sistemas eletrônicos de pequena escala, o que nos permitiria distribuir dispositivos eletrônicos altamente funcionais e miniaturizados para vigilância da poluição do ar, populacional ou rastreamento de doenças” — explicou John A. Rogers, que liderou a equipe que desenvolveu o microchip voador.
A equipe da Northwestern University está agora procurando tornar degradável o microchip voador. Assim, depois de cumprir sua missão, ele desaparecerá naturalmente. O modelo espião é mais complexo, porque contém sistema de comunicação e foto/vídeo.