Internacional

BIDEN PROPÕE NA ONU “DIPLOMACIA SEM FIM” AO MUNDO

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O presidente Biden procurou reparar duas iniciativas que o afastaram de seus aliados tradicionais, no primeiro discurso à Assembleia Geral da ONU: a retirada caótica do Afeganistão e o acordo para que os EUA e o Reino Unido vendam submarinos nucleares para a Austrália, que já os tinha comprado da França, porém a diesel.
A mensagem do discurso de Biden é que “os Estados Unidos podem competir com a China, econômica e ideologicamente, enquanto coopera para o confronto de ameaças globais como mudança do clima e a pandemia de coronavírus”. Ele também alterou a frase “guerra sem fim”, que definia a guerra no Afeganistão, para “diplomacia sem fim”. Outros temas que Biden alinhou para justificar o apelo a uma resposta mundial unificada: acabar com a pandemia, enfrentar a crise do clima e gerenciar as mudanças na dinâmica do poder global para questões como comércio, tecnologias emergentes e ameaças de terrorismo.
Antes, quem discursava depois do Brasil, que abria a Assembleia Geral, era o presidente dos EUA. Depois de Bolsonaro, vinha Trump, e os dois se pareciam muito. Agora, Biden é um contraste com os dois. A França, descontente com a perda do contrato dos submarinos com a Austrália, manteve o tom de oposição. O chanceler francês Jean-Yves Le Drian comentou publicamente que não via diferença entre Biden e Trump. “O espírito é o mesmo”, ele declarou. “Um básico princípio entre aliados é que eles se falam uns com os outros”, acrescentou depois a repórteres, numa referência magoada por terem os franceses ficado às escuras sobre as negociações dos EUA-Reino Unido e Austrália.
Biden vai receber mais tarde, hoje, o primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, e depois receberá, com toda a pompa, o premiê britânico, Boris Johnson.

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