Política

Ficção sobre o Brasil virou caso à parte na ONU

>>>

No resumo do 1º dia da Assembleia Geral da ONU, nas newsletters do Washington Post, Axios, Associated Press e The Skimm, o Brasil ocupa uma parte irrelevante, se mencionado. O espaço é dividido entre Joe Biden, Xi Jinping, o finlandês Sauli Ninistö e o costa-riquenho Carlos Alvarado Quesada.

No centro dos discursos, a crise climática, o mundo dividido e racismo, por causa do 20º aniversário da Conferência Contra Racismo em Durban, na África do Sul, boicotada pelos Estados Unidos e Israel. Outros que falaram ontem: o Rei Abdulla II, da Jordânia, o indonésio Joko Widodo, o queniano Uhuru Kenyatta e o turco Recep Tayyp Erdogan.

O Brasil, primeiro a subir ao púlpito global, por tradição, ficou, como no mundo real, isolado. O tema do tratamento da covid-19, prescrito pelo presidente Bolsonaro, há muito tempo deixou o debate científico e político, por ineficaz e perigoso. O “Brasil diferente” apresentado não foi reconhecido pela Assembleia Geral, que ficou com o Brasil da única delegação, até agora, com dois casos de Covid-19 — e um deles no próprio ministro da Saúde.

Da última vez que Bolsonaro esteve nos Estados Unidos, para uma visita ao ainda presidente Trump, 20 pessoas da delegação testaram positivo para o coronavírus.

Frentão é o portal que seleciona pra você,
a toda hora, o melhor da mídia brasileira.

Esse site usa cookies para criar uma experiência personalizada para você.
Usando esse site você concorda com nossa política de privacidade.