Política

Ministro com Covid ganha de Bolsonaro na imprensa

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No final, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, foi o retrato real do Brasil que o presidente Bolsonaro pintou com traços surrealistas. Para consumo interno, ele mostrou o dedo do meio a manifestantes brasileiros em Manhattan. E para o mundo, ele demonstrou que não se proteger contra a covid-19 é perigoso: ele vai ficar em quarentena em Nova York, as contas de hotel pagas, provavelmente, pelos contribuintes brasileiros.

Queiroga deu a mão ao premiê britânico Boris Johnson, que deu a mão ao presidente Joe Biden. Ele não tomou a segunda dose da vacina, como recomendado pelo Ministério que chefia, e deu apoio ao presidente “desafiador” e “provocador” que adentrou a ONU se gabando de não ter tomado vacina e que ainda defendeu o tratamento com drogas descartadas pela comunidade científica mundial.

A delegação brasileira teve outro infectado antes, não identificado. “História e ciência saberão responsabilizar a todos” (os que não adotaram o tratamento precoce, como o Brasil de quase 600 mil mortos). O ministro infectado foi mais notícia na imprensa do que Bolsonaro.

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