Internacional

Ponte-aérea para fora de Cabul recomeçou nesta sexta-feira

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E o alarme para um novo ataque soou de novo. A “normalidade” volta para americanos e afegãos fugindo do Afeganistão. É o fim da guerra sem fim contra o terror, iniciada há 20 anos. Hoje, sexta-feira, dia das principais orações dos muçulmanos, o canto do muezin no alto dos minaretes convocava os fiéis misturado ao ruído dos pesados aviões militares C-17 e C-130, decolando a 17 quilômetros da cidade. O número de mortos afegãos já teria alcançado 169, de acordo com a Associated Press, que o ouviu de uma fonte — cem a mais que ontem, sem contar os 13 americanos. Em seu discurso emocionado de quinta-feira, Joe Biden disse que “não perdoaremos, não esqueceremos e vamos caçá-los e puni-los” (os terroristas do EI-K). Já há, desde depois dos atentados, uma movimentação de drones, helicópteros de combate e caças na região. Ex-diretor da CIA e secretário de Defesa na administração Obama, Louis Panetta prevê que “deveremos voltar para acabar com o Estado Islâmico (EI)”. É a confissão do fracasso da guerra iniciada para acabar com o terrorismo internacional, depois da derrubada das torres gêmeas de NY e do ataque ao Pentágono, em Washington. O Talibã, expulso na invasão americana, agora prometeu dar proteção à retirada dos americanos e seus colaboradores afegãos até 31 de agosto. Mais de cem mil já foram embora. O NYTimes calcula que sejam, no total, 250 mil. (Veja alguns dos jornais internacionais sobre o massacre no aeroporto de Cabul, via kiosko.net)

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